: 💋 TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
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A exploração de jogo de apostas ou jogos de azar no Brasil era permitida até 1946, quando havia 71 cassinos 3️⃣ no país que empregavam 60 mil pessoas em empregos diretos e indiretos, segundo fontes existentes nos arquivos desses estabelecimentos.
[1] A 3️⃣ proibição dos jogos de azar no Brasil foi estabelecida por força do Decreto-Lei 9 215, de 30 de abril de 3️⃣ 1946, assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra sob o argumento de que o jogo é degradante para o ser humano.[2]
Grande 3️⃣ parte dos países que proíbe os cassinos são do mundo islâmico, como Indonésia e Arábia Saudita.
O Brasil, ao lado de 3️⃣ Cuba e Islândia, é um dos poucos países não islâmicos que proíbe cassinos em seu território.
Dos 34 países que formam 3️⃣ a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por exemplo, apenas a Islândia não permite jogos.
Palácio Quitandinha, em Petrópolis, construído em 1944 para ser o maior cassino do Brasil
A exploração de jogo de apostas ou 🌝 jogos de azar no Brasil era permitida até 1946, quando havia 71 cassinos no país que empregavam 60 mil pessoas 🌝 em empregos diretos e indiretos, segundo fontes existentes nos arquivos desses estabelecimentos.
[1] A proibição dos jogos de azar no Brasil 🌝 foi estabelecida por força do Decreto-Lei 9 215, de 30 de abril de 1946, assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra 🌝 sob o argumento de que o jogo é degradante para o ser humano.[2]
Grande parte dos países que proíbe os cassinos 🌝 são do mundo islâmico, como Indonésia e Arábia Saudita.
O Brasil, ao lado de Cuba e Islândia, é um dos poucos 🌝 países não islâmicos que proíbe cassinos em seu território.
Dos 34 países que formam a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 🌝 Econômico (OCDE), por exemplo, apenas a Islândia não permite jogos.
No G20, apenas Brasil, Arábia Saudita e Indonésia proíbem jogos de 🌝 apostas.
[3] Segundo apoiadores da legalização, a economia brasileira perde em arrecadação, vagas de empregos e turismo para países como Uruguai, 🌝 Argentina, Estados Unidos, Macau, etc.[1]
A exploração de jogos de azar era permitida no Brasil até 1946.
A última partida de roleta 🌝 no Brasil foi realizada no cassino do Hotel Copacabana Palace em 30 de abril de 1946.
Na época, havia no Brasil 🌝 cerca de 71 cassinos que empregavam 60 mil pessoas em empregos diretos e indiretos, segundo fontes existentes nos arquivos desses 🌝 estabelecimentos.[1]
Proibição em 1946 [ editar | editar código-fonte ]
A proibição dos jogos de azar no Brasil foi estabelecida por força 🌝 do Decreto-Lei 9 215, de 30 de abril de 1946, assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra sob o argumento de 🌝 que o jogo é degradante para o ser humano.[2]
Muitos destacam, no entanto, a forte influência que a esposa de Dutra, 🌝 a primeira-dama Carmela Teles Leite Dutra, teria exercido na proibição, motivada por roleta da forte devoção à Igreja Católica.
[4] A proibição 🌝 teve um forte efeito econômico em cidades que viviam principalmente do turismo ligado aos jogos, como Petrópolis, Poços de Caldas, 🌝 Lambari, Caxambu e outras.
Os 95 empregados do Cassino Ahú suscitaram a maior reclamatória na Justiça do Trabalho do Paraná, até 🌝 então.[1]
Um dos maiores prejudicados com a proibição do jogo no Brasil foi o empresário Joaquim Rolla, que tinha um acordo 🌝 firmado com o presidente Getúlio Vargas segundo o qual o governo brasileiro assumiria todas as indenizações trabalhistas dos cassinos que 🌝 fossem eventualmente fechados pela proibição do jogo no Brasil, acordo este que não foi cumprido pelos governos brasileiros posteriores.[4]
Durante o 🌝 período de funcionamento das casas de jogos no Brasil destinou-se a renda de impostos à saúde pública, infraestrutura e segurança 🌝 pública; tais regulamentações couberam sempre ao governo nacional ou local.[1]
Campanha pela legalização [ editar | editar código-fonte ]
O Brasil é 🌝 um dos poucos países não islâmicos que proíbe cassinos em seu território (em preto) [ 3 ]
Já se deram passos 🌝 em direção à legalização das apostas esportivas, principalmente a aprovação da Lei 13 756/2018 pelo ex-Presidente Michel Temer.
Contudo, o mercado 🌝 ainda carece de uma regulamentação específica.
[5] Nesse ínterim, os apostadores brasileiros podem realizar apostas em jogos de futebol em casas 🌝 de apostas online estrangeiras, hospedadas em servidores fora do país.[6]
Em fevereiro de 2022, a Câmara dos Deputados do Brasil aprovou 🌝 o projeto de lei 442 de 1991 (PL 442/1991), que seguiu para votação no Senado, onde permanece desde então.
A medida 🌝 inclui cassinos, bingos, jogo do bicho e jogos online, entre outros.[7]
De acordo com o texto aprovado pela Câmara, a operação 🌝 de jogos de azar em várias modalidades dependerá de licenças, que serão concedidas permanentemente ou por prazo determinado.
Cassinos poderão ser 🌝 instalados apenas dentro de resorts de grande porte, com limite de estabelecimentos por estado da federação e proibição de que 🌝 um mesmo grupo econômico controle múltiplos estabelecimentos no mesmo estado.
O PL também prevê "cassinos turísticos", que poderão operar em localidades 🌝 que detenham o título de patrimônio natural da humanidade, como Fernando de Noronha e o Parque Nacional do Iguaçu, e 🌝 em navios de cruzeiro.[7]
Por roleta da SP — São Paulo
16/02/2024 04h01 Atualizado 16/02/2024
Foliões se divertem ao som do bloco Mais 💋 Sertanejo, com o cantor Michel Teló, em roleta da frente ao Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo —
: 💋 TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Com um carnaval de rua que cresce a cada ano em roleta da número de foliões, a capital paulista, 💋 que estima receber cerca de 15 milhões de pessoas no pré, no carnaval e no pós em roleta da 2024, teve 💋 um evento mais descentralizado e com mais policiamento do que no ano passado, mas errou ao desconsiderar o calor e 💋 promover aglomerações em roleta da circuitos completamente gradeados.
Também ouve relatos de representantes de blocos a respeito de abordagens truculentas por parte 💋 de policiais e agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e de desorganização da Prefeitura de São Paulo, responsável por gerenciar 💋 o evento. A prefeitura afirmou que não compactua com irregularidades (leia nota abaixo).
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O roleta da fez um apanhado de reclamações e elogios de foliões e representantes 💋 de blocos para mostrar o que deu certo e o que deu errado no carnaval de rua neste ano até 💋 este momento.
O que deu certo:
Plano de segurança;Descentralização dos circuitos.
O que deu errado:
Superlotação no circuito gradeado do Parque Ibirapuera;Fim dos blocos 💋 às 18h;Distribuição de água irregular;Excesso de ambulantes;Abordagens violentas;Banheiros insuficientes;Sem patrocínio, sem bloco.
O que deu certo
Plano de segurança
23 pessoas são presas 💋 com celulares roubados durante pré-carnaval em roleta da SP
Com cerca de 15 mil policiais nas ruas e uso de drones, houve 💋 muitas prisões de ladrões com grande quantidade de celulares desde o início do pré-carnaval, além de golpistas flagrados com cartões 💋 de banco de terceiros.
Porém, a preocupação com a segurança fez com que um circuito importante como o do Parque Ibirapuera 💋 fosse gradeado, espremendo os foliões numa área que não suportava o grande contingente de pessoas.
Além disso, a segurança novamente proibiu 💋 a entrada nessas áreas com as tradicionais "sombrinhas de frevo", símbolo de blocos de origem pernambucana, como o Maluco Beleza, 💋 de Alceu Valença, e o Galo da Madrugada.
Houve também relatos de representantes de blocos sobre abordagens violentas de policiais e 💋 GCMs, principalmente na dispersão.
LEIA MAIS:
Cidade de SP registra ao menos 300 roubos e furtos de celulares durante o carnavalGuarda Civil 💋 usa spray de pimenta e bala de borracha para dispersar bloco na Zona Oeste de SP; VÍDEOBloco da Pabllo em 💋 roleta da SP termina antes do horário por superlotação pelo 2º ano seguido
Homem de 38 anos foi preso com mais de 💋 450 cartões escondidos em roleta da bolsa perto do sambódromo do Anhembi, em roleta da São Paulo — 
: Reprodução/Polícia Civil
Descentralização dos 💋 circuitos
A Prefeitura de SP espalhou mais a apresentação dos megablocos, levando o bloco Bonde Pesadão, da cantora Iza, que estreou 💋 no carnaval deste ano, para Santo Amaro, na Zona Sul.
Apesar da distância de outros grandes circuitos, como Ibirapuera e Pinheiros, 💋 a novidade também atraiu uma grande quantidade de participantes. Segundo a gestão Ricardo Nunes (MDB), houve apresentações de blocos em 💋 roleta da todas as regiões das Subprefeituras.
O que deu errado
Parque Ibirapuera de novo
Bombeiro socorre foliona que passava mal durante desfile do 💋 Bloco da Pabllo na Avenida Pedro Álvares Cabral, diante do Parque Ibirapuera, em roleta da São Paulo — 
: Fábio Tito/roleta da
Por 💋 mais um ano, o Parque Ibirapuera, na Zona Sul, recebeu megablocos e, por mais um ano, provou que não é 💋 o local mais adequado para isso.
Novamente o bloco da Pabllo teve que ser interrompido antes do horário por excesso de 💋 pessoas e o calor extremo.
Durante o show, muitas pessoas passaram mal devido ao calor intenso, e, além disso, havia a 💋 superlotação: quem estava no bloco reclamou do aperto que foi ficar lá e, também, das dificuldades para deixar o local.
Segundo 💋 o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura, os termômetros chegaram a marcar 36°C na região.
A dispersão do 💋 bloco estava programada para ocorrer às 19h, mas a cantora optou por encerrar a roleta da apresentação por volta das 17h30, 💋 segundo a assessoria de imprensa dela. No último ano, o bloco da Pabllo também terminou antes do previsto, por recomendação 💋 de segurança. Pelas redes sociais, fãs também reclamaram do som do trio, que estava baixo.
O problema deve se repetir no 💋 local neste sábado (17) de pós carnaval, quando terá o desfile do bloco Navio Pirata, do BaianaSystem.
Em 2023, o roleta da 💋 acompanhou o bloco e sofreu com superlotação, excesso de calor e trajeto extremamente apertado.
Conforme o trio ia andando, a solução 💋 encontrada por alguns foliões era subir em roleta da árvores do parque para fugir do aperto.
Com os gradis, o público acaba 💋 se espremendo ainda mais. A vantagem do Navio Pirata é que ele se movimenta pelo local, dando mais mobilidade aos 💋 foliões, diferentemente do bloco da Pabllo, por exemplo, que fica parado.
Publico reclama de atraso em roleta da Bloco da Pabllo, neste 💋 domingo (11)
Na terça-feira (13), dia do bloco Latinha Mix, que tinha Di Ferrero e Alok como atrações, foliões reclamaram que 💋 estavam sendo impedidos de sair e entrar na região do bloco.
"Tem gente com amigos passando mal, e a segurança impedindo 💋 mesmo assim [a saída], sendo que não há sinalização de saída, só de entrada. Muita gente passando mal, e foliões 💋 tentando sair pelas grades da saída de emergência, deixando os bombeiros meio desesperados", afirmou uma foliona.
Os gradis causaram a mesma 💋 sensação de aperto em roleta da quem estava no Ritaleena, na Avenida Sumaré, durante o pré-carnaval. O bloco ocupou duas faixas 💋 da avenida, que foram gradeadas pela prefeitura.
O que diz a prefeitura sobre os gradis: "A SMSUB esclarece ainda que os 💋 gradis e tapumes são usados para a proteção das pessoas e não há impedimento de acesso aos foliões, que devem 💋 sempre agir com bom senso".
A gestão não respondeu sobre o circuito do Ibirapuera.
Mais de 100 blocos de rua já cancelaram 💋 desfiles no carnaval de rua de SP em roleta da 2024; veja quais
Fim dos blocos às 18h
Apesar do pedido dos blocos 💋 para a extensão do horário-limite de desfiles para as 20h, devido ao calor forte, a Prefeitura de São Paulo não 💋 mudou a regra, mantendo o prazo final da dispersão para as 18h.
No entanto, mesmo com o fim dos cortejos, muitos 💋 foliões continuaram aglomerados em roleta da várias ruas. Para liberá-las e permitir o serviço de limpeza, agentes chegaram a usar de 💋 truculência com os foliões que estavam nos arredores.
Há relatos de viaturas forçando a liberação dos blocos com sirenes ligadas, além 💋 de ao menos um confronto com agentes da GCM no entorno da praça Olavo Bilac, na Zona Oeste de São 💋 Paulo, na tarde de domingo (11).
Uma mulher foi atingida por tiro de borracha no pé e um agente ficou ferido 💋 no braço (veja
Preocupados, alguns blocos, como o Risca Fada, que saiu no pré-carnaval, organizaram festa próximo ao fim 💋 do trajeto para guiar os foliões até o local e tentar esvaziar as ruas mais rapidamente.
Ao fim do cortejo, uma 💋 multidão ainda estava na Santa Cecília por volta de 17h, gritando que não iria embora, quando um dos organizadores pegou 💋 o microfone e implorou que os foliões deixasem o local ou seguissem para o "after" organizado em roleta da um bar 💋 próximo.
O mesmo ocorreu com o Je Treme Monamour, que saiu no sábado (10) de carnaval. O bloco estava previsto para 💋 encerrar por volta de 16h, mas os foliões animados gritavam por mais música. A solução também foi guiar o público 💋 com o trio até o local do "after", que começou às 18h.
A prefeitura não se manifestou sobre os horários de 💋 encerramentos dos blocos, mas disse que "em relação aos relatos de confusões, a pasta informa que já prestou todos os 💋 esclarecimentos ocorridos e ressalta que nem a SMSU e nem GCM compactuam com irregularidades. Qualquer apontamento sobre conduta será apurado 💋 rigorosamente".
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Guarda Civil joga spray de pimenta e dá tiro de borracha em 💋 roleta da foliões na Zona Oeste de SP
Distribuição de água
Balde de água, regador e caminhão-pipa viram destaques de bloco no Centro 💋 de SP
A pedido dos blocos, a prefeitura anunciou distribuição de água gratuita para os foliões. Houve desfiles, como no do 💋 Benjores, que saiu no domingo (11), na Zona Oeste, em roleta da que foi realizada essa entrega, mas isso não se 💋 repetiu em roleta da todos os cortejos. Também houve postos fixos de hidratação em roleta da estações do metrô, como a da 💋 Vila Madalena, na Linha 2-Verde.
Nos megablocos, havia até a presença de caminhões-pipa, mas que foram contratados pelos próprios blocos para 💋 jogar no público. Houve também a tradicional participação dos moradores, que ajudaram a refrescar os foliões jogando água dos prédios 💋 com regadores, baldes e mangueiras.
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo realizou 2.879 atendimentos nos quatro dias de carnaval, 💋 sendo 491 atendimentos nos postos médicos no sábado (10), 993 no domingo (11), 552 na segunda (12) e 842 atendimentos 💋 na terça (13). Muitos dos atendimentos foram ligados a problemas provocados pelo calor.
Talita Barros, madrinha do bloco Charanga do França, 💋 refrescando os foliões no desfile desta segunda-feira (12) — 
: Walace Lara/TV Globo
Houve também apreensão de água. No bloco Charanga 💋 do França, que saiu na segunda (12), agentes da GCM retiraram entre 250 e 300 garrafas de água e latas 💋 de cerveja que seriam disponibilizadas para os membros da banda e haviam sido entregues ao bloco pelo patrocinador do carnaval.
O 💋 fundador do bloco, Thiago França, afirmou que, durante o cortejo, a equipe, que estava identificada como sendo do bloco, foi 💋 abordada "de forma violenta e ameaçada com cassetetes" por GCMs.
"Solicitaram um documento que não existe no guia de regras dos 💋 blocos: 'autorização de transporte de bebidas'. A equipe estava uniformizada, identificada como sendo do bloco, e a GCM alegou que 💋 eram ambulantes disfarçados vendendo bebidas", afirmou Thiago. "Em 10 anos de bloco, nunca ouvimos falar nem tivemos notícia desse documento."
Segundo 💋 Thiago, a Subprefeitura da Sé foi procurada e informou à agremiação que houve uma "falha de comunicação" e que deveriam 💋 ter apresentado um documento informando que essa equipe de distribuição de água estaria com os membros da banda.
"A prefeitura se 💋 empenha em roleta da tomar conta das coisas erradas. Em vez de se preocupar com a segurança dos foliões, há fiscais 💋 preocupados em roleta da autuar os blocos. Em dez anos de carnaval, nunca vi uma gestão bater cabeça igual a essa, 💋 com tantas informações desencontradas. Eles não entendem o que é o carnaval."
Ainda segundo o fundador do bloco, a prefeitura mandou 💋 uma equipe de produção no dia do desfile de bloco, mesmo tendo informado anteriormente que não faria isso, e um 💋 dos representantes chegou a invadir o cortejo para saber de detalhes como trajeto e horário de dispersão, informações que já 💋 haviam sido fornecidas e estavam publicadas no Diário Oficial do município.
O que diz a prefeitura sobre a distribuição de água: 💋 "A Secretaria Municipal de Subprefeituras (SMSUB) informa que os blocos contaram com distribuição de água aos foliões em roleta da todos 💋 os trajetos oficiais, com abundância, feita pelas Subprefeituras, blocos parceiros, Ambev e Sabesp. Não houve nenhum registro de falta de 💋 água para a população", sobre a retenção de água ocorrida no bloco Charanga do França informou que "já prestou todos 💋 os esclarecimentos ocorridos e ressalta que nem a SMSU e nem GCM compactuam com irregularidades. Qualquer apontamento sobre conduta será 💋 apurado rigorosamente".O que diz a prefeitura sobre a apreensão de bebidas do bloco: "A Subprefeitura Sé informa que se reuniu 💋 no dia 14/02 com o representante do bloco, que esclareceu a origem dos produtos, informação não prestada no momento da 💋 apreensão. Os coolers com bebidas estavam afastados do trio elétrico, sem nenhuma identificação de procedência, não estavam na lista de 💋 permitidos pela Ambev e as pessoas não portavam nenhuma credencial. Com relação à atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), as 💋 equipes prestaram apoio às ações fiscalizatórias das subprefeituras".
Excesso de ambulantes
Em 2024, a prefeitura e a Ambev – patrocinadora da folia 💋 de rua na capital paulista – cadastraram 20 mil vendedores ambulantes, 5.000 a mais do que em roleta da 2023.
Porém, muitos 💋 desses cadastrados escolheram os mesmos circuitos para trabalhar, por conta da presença dos megablocos. Alguns dos vendedores chegaram a dormir 💋 na rua para conseguir uma vaga.
Ambulantes narraram ao roleta da que, após um certo número de vendedores, a organização barrava a 💋 entrada deles no trecho gradeado, onde se concentrava a festa. Em blocos pequenos da Zona Oeste, como Pompeia e Perdizes, 💋 por exemplo, o número de vendedores de bebidas era nitidamente maior que o necessário para atender um contingente não muito 💋 grande de foliões.
Ambulantes cadastrados para vender nos blocos de SP apontam falhas na organização, filas e humilhação — 
: Beatriz 💋 Backes/ TV Globo
O excesso de "pesados", como são tradicionalmente conhecidos os carrinhos dos vendedores, além de atrapalhar os próprios ambulantes, 💋 também atrapalhou os foliões.
Para os foliões, o excesso atrapalhou a passagem e apertou ainda mais o público nos trajetos dos 💋 blocos. No bloco Siriricando, que saiu na segunda (12) na região central da capital, a quantidade de ambulantes era tanta 💋 que alguns foliões subiram nos carrinhos para conseguir mais espaço.
Para os vendedores, o excesso de carrinhos em roleta da um mesmo 💋 local aumentou a concorrência.
Por nota, a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) disse que não possui gerência sobre a distribuição dos 💋 vendedores nos blocos de rua e tem a função de apenas fiscalizar a ação desses ambulantes.
“São 2.400 fiscais que atuam 💋 de forma rigorosa para impedir a entrada de vidros ou outros objetos cortantes, contundentes e demais produtos que possam oferecer 💋 risco”, disse a pasta.
Já a Ambev afirmou que "como patrocinadores do Carnaval de São Paulo, são responsáveis pelo credenciamento e 💋 distribuição de materiais aos ambulantes".
“Conforme decreto municipal do Carnaval, e em roleta da linha com as atribuições do poder público em 💋 roleta da relação à segurança dos foliões e trabalhadores da festa, a organização do fluxo, trajetos e limite de pessoas por 💋 espaço ficam a cargo do poder público, assim como a definição do número de ambulantes credenciáveis. Este ano, para realizar 💋 as festas da melhor forma possível, estamos investindo mais de R$ 20 milhões, além do valor dos patrocínios, em roleta da 💋 projetos de apoio aos ambulantes e catadores em roleta da todo o Brasil”, declarou a empresa.
Ambulantes enfrentam filas durante a noite 💋 para ter acesso aos blocos — 
: Beatriz Backes/ TV Globo
O que diz a prefeitura sobre os ambulantes: "O cadastramento 💋 dos vendedores foi feito pela patrocinadora oficial do Carnaval e a administração municipal não possui nenhuma gerência sobre a distribuição 💋 dos vendedores nos blocos de rua. Esses vendedores recebem treinamento, orientação e apoio do patrocinador do Carnaval".
Banheiros insuficientes
A exemplo de 💋 anos anteriores, os foliões ouvidos pelo roleta da voltaram a criticar a falta de banheiros químicos em roleta da alguns circuitos de 💋 médio e pequeno portes na cidade. Além do número insuficiente de cabines, a higiene e as filas enormes para usar 💋 os banheiros novamente entraram na pauta de preocupações dos organizadores dos blocos.
Havia mais banheiros químicos nos circuitos dos megablocos. Na 💋 região central, quem foi a bloco teve que enfrentar longas filas em roleta da bares da região para conseguir ir ao 💋 banheiro. No bloco Je Treme Monamour, no Bixiga, por exemplo, só foi possível encontrar banheiros químicos no final do circuito.
O 💋 organizador do Charanga do França, bloco que arrasta multidões na Santa Cecília, informou que foi avisado pela prefeitura apenas algumas 💋 horas antes do desfile sobre onde seriam colocados os banheiros químicos que serviriam ao bloco.
O que diz a prefeitura: "Em 💋 relação aos banheiros químicos, a distribuição considera o público estimado pelos próprios blocos. Todos os lugares contavam com sinalização e 💋 apoio à produção, com pessoas uniformizadas para prestar a assistência necessária".
Sem patrocínio, sem bloco
O modelo atual do carnaval de rua 💋 de São Paulo está em roleta da debate. Ele funciona assim: a prefeitura recebe o investimento do patrocinador oficial do evento 💋 e repassa uma parcela do valor para alguns blocos. No entanto, esse valor repassado não é suficiente para bancar todos 💋 os que inscrevem para sair às ruas oficialmente. Neste ano, dos mais de 500 blocos que desfilaram, apenas 100 foram 💋 contemplados pelo edital.
Aos outros, resta tentar patrocínio individualmente, o que nem sempre acontece. Mais de cem agremiações suspenderam seus cortejos 💋 em roleta da cima da hora neste carnaval por falta de recursos para colocar o bloco nas ruas da capital.
Muitos dos 💋 representantes de blocos ouvidos pelo roleta da afirmam que a manutenção deste modelo favorece a concentração dos recursos aos megablocos e, 💋 consequentemente, pode deixar à míngua os de menor porte. Se confirmado, esse cenário, prejudicaria um dos principais pontos positivos do 💋 carnaval paulistano, que é a diversidade.
Os tradicionais Domingo Ela Não Vai e Meu Santo É Pop, que costumavam levar multidões 💋 às ruas, entraram na lista dos que cancelaram a participação.
Muitos dos que não conseguiram patrocínio de marcas para bancar a 💋 estrutura tiveram de recorrer a vaquinhas virtuais e aos próprios foliões. O bloco da festa Tesãozinho, por exemplo, realizou duas 💋 festas para tentar colocar o bloco na rua, que está previsto para sair no pós-carnaval, neste domingo (18). Ele nasceu 💋 como festa de rua, mas, apesar de ser um velho conhecido da noite paulistana, não é um megabloco e, até 💋 esta quarta-feira (14), estava sem patrocínio para conseguir sair.
"A gente teve uma série de eventos que colaboraram para que os 💋 blocos não conseguissem garantir e colocar o bloco na rua. E é muito complicado, porque tem gente que ensaiou o 💋 ano inteiro, se preparou o ano inteiro para isso. E aí chega na hora H e está encontrando dificuldades muito 💋 objetivas e concretas", afirma Lira Alli, da liderança do Arrastão dos Blocos.
"Chegou março, abril, a gente tem que começar a 💋 discutir o carnaval do ano seguinte porque é isso que os blocos fazem nas suas realidades. Uma das decisões mais 💋 graves, que afetou mais os blocos, é a decisão do encerramento às 18h, ou seja, carnaval de noite em roleta da 💋 São Paulo, só se for pago. A cada ano que passa o horário vem diminuindo", completa.
Para os organizadores, levar um 💋 bloco para a rua está cada vez mais caro, e o carnaval de rua de São Paulo está prestes a 💋 colapsar. Segundo Thais Haliski, da Comissão Feminina do Carnaval de Rua de São Paulo, a estrutura para um bloco sai 💋 entre R$ 25 mil e R$ 60 mil.
"Nós não conseguimos pagar essas contas todas, nós somos os protagonistas do carnaval, 💋 organizamos a festa. A prefeitura é responsável por planejamento, estrutura na cidade, organização de serviços para receber uma demanda absurda 💋 de turistas. Este modelo está provado que não deu certo", afirma.
"O evento gera cerca de R$ 3 bilhões para a 💋 cidade no período do carnaval. A prefeitura criou um edital no valor de R$ 2,5 milhões [de repasse para parte 💋 dos blocos]. Não tem como fazer festa sustentável e saudável só com esse investimento", afirma Thiago França, fundador da Charanga 💋 do França.
E emenda: "O carnaval de São Paulo vai colapsar em roleta da algum momento, já que a prefeitura insiste em 💋 roleta da divulgar e chamar turista para uma festa em roleta da que ela não investe. A prefeitura não faz investimento direto, 💋 os blocos dependem de empresa e está virando uma grande plataforma de divulgação de marca".
Sobre a falta de apoio, a 💋 prefeitura disse: "Por meio das 32 Subprefeituras da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), realizou reuniões com os representantes dos blocos 💋 de carnaval, desde dezembro de 2023. Os blocos são autônomos, independentes e captam diretamente os patrocínios com as empresas. Foi 💋 firmado o contrato de patrocínio de Carnaval na cidade, com apenas uma empresa, a AMBEV, vencedora da licitação no valor 💋 de R$ 26,6 milhões. O edital está publicado no Diário Oficial do Município, desde o dia 04/01/2024, e o contrato 💋 Nº 06/2024-SGM pode ser encontrado".
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